Fernweh


Não sou quem eu sempre fui e tampouco quem queria ser. Não estou fazendo o que sempre planejei e para cujo ofício sempre me preparei. Não reconheço mais minhas expressões e as reações diante do infortúnio são me alheias. Para não manter-me em negativas, pensemos, pois, nos benefícios do tal destino (?), nas presenças que me raiam os dias e que nutrem a esperança - ou ilusão- no imo do meu ser. Pessoas, estas, que  se enervam ao meu simples ouvir de lamento. Injusto, não? A dependência é mútua, claro, mas a sustância do contato não cabe na balança. Acentuemos, também, os grandiosos feitos - insignificantes em relação à tudo o que de fato eu poderia estar fazendo. Sinto falta do lar sem antes tê-lo deixado. Sinto falta dos mestres que sei que ainda surgirão. E as fronteiras... Ah... são tão insignificantes às ideias, mas que se concretizam pesadamente sem antes surgirem emuradas mil palmos sobre a cabeça. E isto é tudo. 


0 comentários :

Postar um comentário

Comente! Também quero te escutar!

 

Popular Posts

Facebook

Instagram @bianca.lana