Mulher de Fases


Eu me considero uma pessoa muito estranha por um fator que parece ser muito comum entre as pessoas: as fases. Sim, isso é, de certa forma, algo bem nítido se visto de fora, e não de dentro. Não é tarefa fácil identificar quando você muda e por qual fase está passando. Eu também não costumo perceber minhas fases, exceto essa. Não sei se devo atribuir a mim títulos urbanos sem valor, mas, se eu fosse fazê-lo diria que eu estou numa fase indie. De acordo com o Wikipédia, indie vem do termo "independent", ou seja, uma produção de cinema ou banda que é lançada independentemente, sem uma gravadora ou apoio financeiro. Mas como todos nós sabemos, o Wikipédia é bom, mas não confiável. Portanto, prefiro me intitular com outras diversas palavras e termos urbanos sem sentido. Isso talvez seja melhor do que limitar-me em apenas uma categoria. Posso dizer, então, que estou numa fase "cult", vendo filmes franceses, desenhando mais, muito mais, e ouvindo bandas indies (como é que é?!) como The Kooks.
Desisto. Prefiro parar com esses títulos e classificações e dizer logo o que vim para dizer. Na verdade, não sei direito o que vim dizer. Creio que apenas quero compartilhar com vocês essa fase tão linda da minha existência. Eu poderia apresentar-lhes o diretor genial que é Xavier Dolan, mas prefiro deixar isso para uma ocasião mais especial. Também estou pensando em fazer um post sobre o meu projeto de filmes indies e cult e sobre as bandas que ando ouvindo também desse estilo. Mas em outra ocasião. Aguardem!
Até logo.

4 comentários :

  1. Saudades de seus desenhos, vontade de admirar um a um. Sinceramente.
    Beijos.

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  2. Primeiramente gostaria de parabenizá-la pelo blog! É sempre muito gostoso ler o que você escreve. Parabéns!
    Está correto, o termo "indie" vem de "independent", existia um certo charme em conhecer e escutar essas bandas. Cultuados pelos indies ainda existem escritores como Nick Hornby, sim, aquele que escreveu Alta Fidelidade que acabou virando filme. Nas hqs podemos citar com notoriedade quadrinistas do underground Daniel Clowes e Peter Bagge. E no cinema a diretora que muitos indies adoram, a Sofia Coppola de Lost in Translation. Naturalmente, com o passar dos anos muitas dessas pessoas chegaram ao mainstream deixando alguns fãs decepcionados e cheios de mimimi. Sou uma dessas pessoas...hehehe. Filtrei bem o que era relevante para mim e o resto foi só um rastro de memória.

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    1. Gerson, adorei seu comentário. Eu não sabia muito sobre o conceito indie refletido em outros tipos de arte além da música e do cinema. Com certeza vou pesquisar sobre isso, partindo dos nomes que você citou. Muito obrigada

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